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A Galeria

"Primeiro nascia uma oficina desafogada para escultura e pintura. Os primeiros rabiscos iam nessa direcção. Mas aconteceu que o cavalo perdeu as rédeas, um destrambelhamento, que virou galeria e se não lhe meto, a tempo, o freio ainda acabava em fundação... E ficou no meio, isto é, em galeria. E para não me voltar a perder nos riscos e nas rectas, falei com o Paulo Henrique Mendonça para arquitectar. As minhas traves mestras eram a concepção e construção de um edifício com traça, materiais e tecnologia do nosso tempo para receber e mostrar as mais diversas expressões de arte contemporânea. E que o continente recebesse com propriedade o conteúdo como um casaco que assenta bem no corpo.
Com as plantas e os desenhos da obra, fruto do trabalho e do talento do projectista, iniciou-se a via dolorosa das licenças, dos seguros, dos contratos, dos materiais, dos homens, dos caprichos, do tempo e do dinheiro...

Um caminho de curvas e obstáculos. Até estes dois espaços de exposição semelhantes a dois cubos à espera de cumprir a missão para que foram construídos que é disponibilizar, para apreciação, arte que tenha ambição, de qualidade, à altura da exigência do nosso tempo e capaz de despertar e motivar novos públicos.
Nos atributos de uma moderna e ampla cidadania cabe, perfeitamente o acesso totalmente alargado de novos públicos ao usufruto da educação, da ciência, da arte, da cultura do presente e do futuro. Vale apostar no casamento da qualidade da arte com novos apreciadores que possam experimentar e fruir novas sensações nos espaços onde vivem e trabalham. Certamente, nas casas onde se vive, nas empresas onde se trabalha, nos lugares públicos que se frequenta, as peças de arte enriquecem e melhoram as relações humanas tornando menos penosa a dureza da vida.
A galeria mantém-se em contacto com artistas e galerias dos Açores e do Continente, com provas dadas, com o objectivo de manter um calendário de exposições regular ao longo dos anos. E desejam-se parcerias com outras galerias, empresas diversas, comércio e indústria, novas tecnologias, entidades particulares e entidades oficiais no sentido de uma saudável relação e colaboração.

Numa programação que se pretende abrangente, as mais diversas linguagens e expressões artísticas e eventos de cultura estão contemplados: pintura, escultura, desenho, fotografia, design, cerâmica, gravura, serigrafia, video-arte, instalação, happenings, performance art, artes decorativas, exposições de juventude. Com a preocupação de um modo eclético e coerente, o espaço da galeria tem potencialidades de promover instalações relacionadas com a moda, o automóvel, o mobiliário, a joalharia, assim como ciclos de música contemporânea, clássica, jazz, lançamento de livros, debates, conferências.
Paralelamente disponibilizam-se múltiplos de cerâmica, vídeo, metais, artes decorativas, gravura, serigrafia, livros.
No bar da galeria pode-se merendar, tomar um bom vinho desta e de outras regiões, conversar tranquilamente e desfrutar uma esplêndida paisagem desde o Monte Brasil aos Ilhéus do Porto Judeu.
São os diversos e complementares aspectos de uma dinâmica cultural actual que podem ter cabimento na vida e vocação de uma galeria moderna.

A Ilha Terceira merece um espaço, construído de raiz, para funcionar simultaneamente como galeria de arte e bar cultural. É um projecto novo e preocupado com a elegância de dar a observar, mostrar, relacionar a interdisciplinaridade das artes e outras actividades enquanto acontecimentos de ciência, de tecnologia, de arte, com vista à colaboração na discussão e aprofundamento de um pensamento contemporâneo de cultura."

Dimas Simas Lopes

Plantas e Alçados


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